Um farol de conhecimento e coerência
por Zilton José Sá da Fonseca
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Era estudante do Colégio Militar do Rio de Janeiro, 1975, ainda muito jovem, porém de uma família muito politizada, No Acordo Nuclear Brasil-Alemanha o nome do prof. Pinguelli surgia como um dos primeiros críticos do acordo, através das leituras de meu saudoso pai, que lia o único jornal de resistência à ditadura naquela época, o Jornal do Brasil. Vim conhecê-lo pessoalmente na entrevista de doutorado, em 2007, do curso de Planejamento Energético, PPE-UFRJ, quando então descobri e comecei a conviver com aquele que foi um dos homens mais importantes na minha vida.
Como Professor, de uma sabedoria ímpar, com a paciência da transferência de seu conhecimento para qualquer tipo de aluno, desde o mais fraco ao mais forte. Mas o que mais destaco na pessoa que foi o Pinguelli é o seu lado humanista, acolhedor, sempre disposto a nos ouvir nos piores momentos e a nos incentivar a darmos a volta por cima. Era um democrata nato, em busca dos interesses do que fosse melhor para Brasil, principalmente na Engenharia Nacional. E por fim minha palavra final: Pinguelli, você para mim é uma estrela lá no céu!
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